Nós, humanos, somos seres territoriais.
As questões migratórias têm feito tremer a civilização ocidental.
Um grande dilema moral impôs-se às nossas nações - proteger os estrangeiros em dificuldades ou preservar os nossos modos de vida?
“As atuais fronteiras de Portugal foram desenhadas pela monarquia. Dentro delas o povo português é soberano."
Os seres humanos são seres territoriais. Esta condição constituiu uma das bases biológicas fundamentais da nossa existência.
Fazer tábua rasa das nossas características biológicas é o mesmo que cultivar problemas.
"Cá dentro só entra quem nós quisermos."
Os atuais problemas (racismo) relacionados com a pressão migratória sobre os países da UE e dos EUA advém de um projeto da "burguesia instalada" para fazer tábua rasa das fronteiras nacionais e transformar a globalização num processo de obtenção de mão de obra barata para as suas empresas.
Muitos problemas de segurança e identidade nacional relacionados com a emigração imposta às populações nacionais têm vindo ao de cima resultado da falta de processos de adaptação e de integração cultural dos emigrantes, os quais acabam por entrar em confronto ou a ser marginalizados pelas populações onde são integrados à força ou de forma arbitrária.
"Ninguém tem que se prejudicar para benefício dos outros."
Com o desenvolvimento económico e social de um país é natural que os seus cidadãos, à medida que adquirem mais formação e recursos económicos, passem adquirir outras motivações de vida. Para quem passa 12 ou mais anos da sua vida a estudar é natural que não queira ter uma profissão que conste de trabalhos repetitivos e mal remunerados, como limpar escadas ou trabalhar na bancada de uma fábrica. A partir desta condição, a mão de obra para determinados empregos deixa de existir e aí torna-se necessário recorrer à imigração.
Por outro lado, está provado que ao nível da criatividade e da investigação e desenvolvimento, todas as empresas que recorrem a funcionários de ambos os géneros ou a pessoas vindas de outras culturas e com outras experiências de vida, têm atingido resultados muito superiores àquelas que apenas operam com nacionais.
Existem ainda questões humanitárias e de empatia com pessoas vindas de zonas problemáticas do planeta. Todos devemos ajudar aqueles que estão em apuros. No entanto, ninguém tem que se prejudicar para benefício dos outros.
Assim sendo, para integração dos emigrantes são necessárias três condições:
- Discussão pública sobre se os emigrantes devem ser aceites e como devem ser integrados. As populações devem primeiro aceitar receber os emigrantes;
- Seleção dos emigrantes e integração cultural e cívica destes nos países de acolhimento;
- Os emigrantes devem prescindir de alguns dos seus valores culturais bem como não os impor aos seus filhos, pois aquilo que lhes provocou problemas nos países de origem não deve ser trazido para os países de acolhimento. Isto é uma questão de honestidade e de ética.
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